quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

O Poder da Influência do Líder: Liderança Para Alcançar Objetivos Comuns

Um excelente dia para você! Sou Pastor Marcos Sá e esse é o nosso 4º estudo sobre liderança. O Poder da influência do Líder vai trazer muitos ensinamentos para você.

Saiba que a mais contundente, significante e simples definição para liderança é: liderança é influência.

Liderar não é chefiar ou gerenciar. Liderar é sensibilizar pessoas a fim de que possam com entusiasmo e eficácia, atingir objetivos comuns.

Muitas concepções errôneas acerca da verdadeira liderança têm se levantado no decorrer dos tempos.

Há muita confusão quanto a estabelecer critérios seguros para melhor definir liderança.

As pessoas acham que os títulos ou posições adquiridos autenticam de forma irrevogável alguém como um grande líder.

Entretanto, pessoas podem possuir títulos e posições delegados por diversas situações.

O Poder da Influência do Líder: A verdadeira liderança

Liderar é sensibilizar para alcançar objetivos

A verdadeira liderança não é prisioneira de títulos memoráveis ou posições de comando como acontece dentro de uma organização.

A verdadeira liderança é aquela que se fundamenta por critérios, antes de mais nada, pessoais. Pois ela é fruto da mais pura influência.

Então, para que o líder consiga estabelecer uma visão adequada de seu raio de ação, precisa dimensionar a sua influência.

E para dimensionar o seu poder de influenciar vidas precisa ser criterioso quanto às questões como por exemplo:

Caráter;

Relacionamento;

Solucionar problemas;

Saber ouvir;

Competência;

Carisma;

Amor;

Assertividade;

Confiança;

Discernimento;

Visão.

O líder será provado pelo seu poder de influência. Há um provérbio em liderança que diz:

“Se você lidera e não têm ninguém te seguindo então você está apenas dando um passeio”.

O poder de influência de um líder pode ser desenvolvido mediante cuidados e atenção dada principalmente às áreas de deficiências.

Leia também sobre o Desenvolvimento do Líder.

Desta forma, critérios e fundamentos que seguirão, formatarão o poder de influência do líder em uma ferramenta eficiente, capaz de tornar sua liderança produtiva e contagiante.

O poder de influência do líder poderá ser drasticamente subtraído por comportamentos inadequados e exemplos negativos:

  • Como expor pessoas que estão sob sua liderança a situações vexatórias em público;
  • Defender regras e normas que ele mesmo não respeita;
  • Cometer erros como julgar precipitadamente ou usar de dois pesos e duas medidas;
  • Proteger para obter vantagens posteriores.

Um líder sem credibilidade é um líder solitário em potencial. As pessoas se submeteram à liderança quando se sentirem seguras e confiantes.

Nenhum liderado se submeterá enquanto não desenvolver confiança em seu líder. Só se aceita um líder como mentor, quando um líder dá razões para isso.

Daí, a valiosa importância do caráter de um líder.

A irrepreensibilidade de caráter de um líder determinará o seu nível de influência.

Algumas boas qualidades de um líder lhe colocarão em nível de excelência no tocante à aceitabilidade e poder de influência em relação aos seus liderados.

Sua operosidade como líder se dará em função de seu poder de influência.

O fenômeno da influência constante e seu impacto para os dias atuais

Influência é a definição de liderança

Influência, além de ser a definição mais simples e mais impactante de liderança é também a marca de sua verdadeira capacidade.

Os seguidores de um líder, bem como a demonstração de suas vidas em plena transformação para o bem é a comprovação da mais pura influência que se pode exercer.

Em certo sentido todos somos líderes porque, de certa forma, estamos influenciando e somos influenciados durante todo tempo.

Segundo os maiores especialistas em liderança, a forma mais pura de liderança é encontrada nas organizações onde serviços voluntários são aplicados ou desenvolvidos, pois ali não há salários, um projeto de cargos e salários ou promessas de promoção de acordo com a competência ou bons serviços prestados a organização.

Nestas organizações, os serviços são exercidos por puro amor e respeito a seres humanos que dependem de ajuda e orientação para uma vida melhor.

É o caso de asilos, creches, hospitais e igrejas.

Nesses lugares, onde serviços voluntários são praticados, o que existe é a influência na sua mais pura essência.

É comprovado os efeitos positivos que esta influência pode causar.

É a influência desprovida de contaminantes como: o fazer o bem para obter vantagens posteriores; promoção posterior; reconhecimento diante dos homens e manipulação.

Jesus Cristo, no mais poderoso e belo sermão de sua vida, conhecido como o sermão das bem-aventuranças, fala sobre a influência constante que exercemos sobre aqueles que estão em nosso raio de ação e como isso poderia ser benéfico aos homens se fosse praticado com amor e sinceridade de coração:

Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5.13-16)

Nesta parte do sermão, Jesus faz a conexão entre a influência e as boas obras.

O sal exerce influência constante e a igreja de Cristo deve influenciar o mundo tal qual o sal em sua mais vigorosa ação.

Como luz do mundo deve servir de referência para todos aqueles que a visualizam.

Desta forma, as boas obras – atitudes daqueles que foram alcançados por tão grandiosa salvação, funcionarão como instrumento de glorificação e louvor ao Pai que está nos céus.

É de se imaginar o quanto a humanidade poderia ser beneficiada de maneira conjunta se houvesse nos corações, em todas as partes desse planeta, a atitude de influenciar positivamente.

Quantos seriam curados de seus males; quantos seriam libertados de suas prisões interiores; quantas famílias deixariam de perder seus entes queridos para as “pragas” da sociedade moderna…

Para complementar a sua leitura leia meu artigo sobre o processo de formação do líder.

O estudo sobre O Poder da Influência do Líder foi o quarto da série de 6 estudos sobre liderança cristã. Dentro da nossa categoria sobre liderança no Menu e abaixo nos artigos relacionados você pode estudar mais.

O post O Poder da Influência do Líder: Liderança Para Alcançar Objetivos Comuns apareceu primeiro em Minha Atitude Vencedora.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Desenvolvimento Do Líder: A Liderança E Seu Aprimoramento

Como desenvolvimento entendemos que é: “Ato ou efeito de desenvolver. Crescimento, progresso”. O desenvolvimento do líder é tão importante quanto o seu processo de formação. Entretanto, algumas qualidades e potencialidades serão desenvolvidas com o tempo.

O líder deve estar atento ao seu processo de crescimento ministerial.

A educabilidade – que é a busca constante pelo aprimoramento e conhecimento de novas habilidades são de vital importância para que o líder mantenha-se vivo na dura caminhada que terá que fazer, para lidar com vidas e também desenvolvê-las.

A ação de mentorear na liderança – que seria uma espécie de guia intelectual (mentor) que um líder poderia ter – facilitaria em muito esta busca por novos “horizontes” dentro do saber de liderança cristã.

Liderança se desenvolve diariamente, não em apenas um dia.

Isto é o que pensa o maior especialista em liderança da atualidade: John C. Maxwell.

Tomando a vida de José, um dos filhos de Jacó como exemplo de liderança que se desenvolve através de processos, o idealizador da Bíblia da Liderança Cristã, discorre sobre o escravo hebreu que se tornou governador no Egito:

Tornar-se líder é bastante semelhante a investir na bolsa de valores. Se você espera conseguir uma fortuna em um dia, está enganado. O que mais importa é o que você faz dia após dia, por longo prazo. Se você desenvolve continuamente sua liderança, permitindo que os seus “ativos” se multipliquem no decorrer do tempo, o resultado inevitável será o crescimento. Embora algumas pessoas possuam dons naturais maiores do que outras, basicamente todas as habilidades de liderança podem ser aprendidas e aperfeiçoadas. Mas o processo não acontece do dia para a noite. A liderança possui tantas facetas: respeito, experiência, força emocional, habilidades pessoais, disciplina, visão, impulso, oportunidade, e a lista continua. Por isso, se exige tanto tempero dos líderes para que sejam eficientes. A boa notícia é que você pode crescer na sua habilidade de liderança. Independentemente do seu ponto de partida, você pode ser aperfeiçoado. José foi um menino convencido, arrogante demais em relação à sua bondade. Não se cansava de pensar que era o favorito de seu pai, o menino que recebeu tratamento especial, o filho da velhice de Jacó. José teve de senti-lo na pele. Quando Deus deu um sonho a José, revelando-lhe que, no futuro, governaria a sua família, não apenas os onze irmãos, mas também os seus pais, José contou, inadvertidamente a todos o assunto. Seu pai o repreendeu. Seus irmãos queriam vingança. E eles se vingaram. Na sua juventude José não sabia como lidar habilmente com outros. Faltava-lhe experiência, sabedoria e humildade, três qualidades que são obtidas apenas no decurso do tempo. A vida de José ilustra a Lei do Processo.

Referência: Este trecho foi retirado de um comentário por John C. Maxwell na Bíblia da Liderança Cristã.

Acesse para conhecer a Bíblia da Liderança Cristã.

A seguir vamos continuar estudando sobre o desenvolvimento do líder e seu potencial.

A descoberta vocacional e o desenvolvimento do líder e seu potencial

Desenvolvimento do líder e descoberta vocacional

Todos possuem potencialidades que precisam ser primeiramente descobertas e posteriormente desenvolvidas.

O líder cristão precisa fazer esta descoberta, pois ela possivelmente se desdobrará em novas experiências, ferramentas e aptidões para o exercício mais eficaz de sua liderança.

A causa de muitos viverem entristecidos dentro e fora da igreja, deve-se ao fato de não ter ainda feito a descoberta de suas vidas, ou seja, suas potencialidades.

Nossas potencialidades são dádivas de Deus, como sendo possibilidades de realizar o chamado ministerial e a pôr em evidência a vocação.

Porém, são apenas possibilidades que precisam ganhar forma.

Não são a garantia de que as coisas acontecerão por certo, são habilidades que precisão entrar em ação para trazer a existência realizações que estão diretamente ligadas à glória de Deus e à felicidade daqueles que conseguem dar-lhe forma existencial.

O descobrimento da vocação

A vocação de líder

Joyce Meyer, autora de mais setenta livros, inclusive de Best-sellers do New York Times e com programas de televisão assistidos por todo mundo, ressalta sobre o descobrimento do potencial de liderança:

Muitos vivem frustrados por não saberem quais são os seus dons ou qual é a vocação de Deus para a sua vida. Porém, para descobrirmos qual é a nossa vocação, basta apenas começarmos a realizar atividades relacionadas a uma área pela qual temos interesse.

Referência: Este trecho foi retirado de um comentário por Joyce Meyer no livro A formação de um Líder.

Acesse para conhecer esta obra: A formação de um líder.

O caminho apresentado por Joyce Meyer é plenamente seguro. Uma das melhores maneiras de nos descobrirmos é descobrir qual é a nossa vocação, isto é, qual é a nossa missão de vida como líderes em potencial que somos.

Descobrir a causa para a qual fomos chamados à existência é a chama que vai manter o coração do líder aceso enquanto viver.

Cristo, sabedor de sua missão, a amou tanto que doou sua vida por ela. Se entregou por ela com amor sacrificial.

Sua missão foi tão abrangente que milhares e milhares de pessoas em todas as gerações foram impactadas por ela e até hoje são.

A respeito de Sua missão traduzida pela Nova Versão Internacional disse:

“…como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mateus 20.28).

Assim Jesus Cristo estabeleceu o maior de todos os princípios de liderança que é a liderança servidora.

Joyce Meyer prossegue:

“Assim sendo, temos de dar uma forma definida ao nosso potencial, utilizando-o de modo prático. Afinal, nunca saberemos o que somos capazes de fazer se nunca tentarmos. Não devemos ter tanto medo de fracassarmos a ponto de nunca nos arriscarmos. Também não podemos cair no comodismo, achando que se não fizermos nada, estamos livres de todos os riscos. Agindo assim, poderemos até ter uma falsa sensação de segurança; todavia, nunca obteremos sucesso no desenvolvimento pleno de nosso potencial nem nos sentiremos realizados com o que  estamos fazendo”.

Desenvolvimento do Líder: A metáfora do processo de desenvolvimento

O processo de desenvolvimento

Um dos mais conhecidos palestrantes de motivação no Brasil é Daniel Godri, e numa de suas brilhantes mensagens motivacionais, ele fala sobre a escada e a maneira como você pode progredir de maneira constante.

Ele afirma que ninguém deve ter o desejo de pular direto para o último degrau da escada, para isso ela foi construída com degraus que, de uma maneira sucessiva, leva ao topo todo aquele que tiver disposto a galgar degrau por degrau.

Esta metáfora está de acordo com o estabelecido até agora. O desenvolvimento de um líder é vital, porém ele não precisa acontecer num só dia, como num pulo para se atingir o último degrau de uma escada.

É uma caminhada de paciência e perseverança. Vencendo obstáculos e amando sempre a sua missão. Mesmo que se avance 1% ao dia, 1% ao mês ou 1% ao ano, isto significa progresso.

Ele afirma na palestra metodologia 1% (um por cento) – Motivando com criatividade diz que:

“recursos não faltam o que está faltando realmente é a capacidade de usar esses recursos”.

Aqui entende-se por falta de capacidade de utilizar os recursos a falta de organização e planejamento de processos.

Os degraus da escada utilizada por Daniel Godri, simboliza estágios e processos pelos quais passam aqueles que querem sempre algo a mais em sua trajetória de vida.

Desta forma, cada degrau é um estágio dominado e consolidado como fundamento para se ir ao próximo estágio (degrau).

As crises como fatores de consolidação e amadurecimento

Fatores de amadurecimento do líder

As crises pelas quais passam as pessoas, acabam por se constituir fatores de consolidação e amadurecimento de vida. Isto é verdadeiro quando aplicado à líderes.

As crises somente não conseguirão formar adequadamente um líder, mas gerarão condições de diretrizes e critérios para que os mesmos possam se sair bem nas mais diversas ocasiões.

Vemos nas Sagradas Escrituras vários exemplos de homens que foram chamados à liderança e que precisaram para por momentos que os lapidaram e os prepararam para a difícil tarefa que é a de liderar.

Ao observarmos a vida de Abraão, o homem que foi escolhido por Deus para exercer influência sobre vidas; o homem que foi posteriormente chamado de “Amigo de Deus”; percebemos o quanto foi lapidado na sua fé para se tornar uma referência para o povo.

Este homem teve de abandonar tudo e partir para uma terra que não conhecia. Foi desafiado a crer que do ventre estéril de sua esposa: Sara, nações e reis seriam levantados.

Moisés, outro que teve de ser lapidado pelas crises da vida para ser modelo para o povo que liderava.

Dele é dito que nunca ouve em Israel outro profeta como fora. Homem polido pelas crises do deserto.

Quarenta anos apascentando ovelhas de seu sogro no deserto foram importantes para a lapidação de seu caráter.

O homem que havia subtraído a vida de um semelhante, agora estava tão polido que observou uma maravilhosa visão celestial da pequena árvore em chamas sobrenaturais.

O profeta Elias é outro exemplo de como alguém pode ser polido por crises cotidianas. Após ser honrado por Deus no monte Carmelo sofreu forte oposição pelo governo da época.

Esta batalha à nível espiritual está descrita no primeiro livro de Reis, no capítulo dezoito e mostra o triunfo do homem de Deus frente às forças inimigas.

Logo após a vitória sobre os falsos profetas, foi duramente perseguido e ficou abatido a ponto sugerir a morte.

Ao receber uma visita celestial e ser alimentado sobrenaturalmente prosseguiu em sua caminhada ministerial sendo, posteriormente, levado aos céus apanhado numa carruagem de fogo e subindo num redemoinho.

Quando Jesus enviou os apóstolos para uma determinada missão em Israel, eles não estavam completamente preparados, nem amadurecidos o suficiente.

Entretanto, Cristo havia gerado aquele precioso momento a fim de que as primeiras experiências de proclamar as Boas Novas servissem-lhes de instrumento lapidador, ou seja, as crises decorrentes destas primeiras empreitadas começariam a implantar neles as primeiras experiências de desenvolvimento pessoal e ministerial.

Eles ainda eram homens marcados pela religiosidade, a visão de um novo tempo ainda não havia se mostrado de maneira clara e animadora, mas levá-los àquelas experiências era salutar para seus primeiros passos.

A Lei do processo de crescimento

O processo de crescimento de um líder

Há um ditado em liderança: Veja o que uma pessoa faz todos os dias, dia após dia, e você saberá quem aquela pessoa é e o que ela está se tornando. Isto é válido também para todos os segmentos da experiência humana sobre a terra.

A Lei do processo é encontrada no livro que se tornou Best-seller do The Wall Street Journal, do The New York Times e da Business Week, conhecido como: As vinte e uma irrefutáveis leis da liderança.

Neste capítulo John C. Maxwell discorre sobre as cinco fases do crescimento da liderança, pelas quais devem passar os líderes para alcançar maior desenvoltura na arte de influenciar pessoas:

Fase 1: Não sei o que não sei – “Muitas pessoas não conseguem reconhecer o valor da liderança. Algumas não reconhecem sua importância. Outras acreditam que liderança é apenas alguns poucos – para as pessoas no topo da pirâmide empresarial. Isso foi algo que percebi quando um presidente de faculdade me confidenciou que apenas um punhado de estudantes se matriculara em um curso de liderança oferecido pela faculdade. Por quê? Apenas alguns deles se viam como líderes. Se eles compreendessem que liderança é influência, e que, ao longo de todos os dias, a maioria dos indivíduos normalmente tenta influenciar pelo menos quatro outras pessoas, isso poderia despertar seu desejo de aprender mais sobre o tema, Isso é uma pena, porque enquanto a pessoa não souber o que não sabe, não crescerá”.

Fase 2: Sei que preciso saber – “Em algum momento da vida muitas pessoas se descobrem em uma posição de liderança, mas, quando olham em redor, descobrem que ninguém as está seguindo. Quando isso acontece, nós nos damos conta de que precisamos aprender como liderar. E, claro, é quando o processo pode começar”.

Fase 3: Sei o que não sei – “Qual é o seu plano de crescimento pessoal?”

Fase 4: Passo a saber e cresço, e isso começa a ficar claro – “Comece a desenvolver sua liderança hoje e, algum dia, experimentará os efeitos da lei do processo”.

Fase 5: Avanço por causa do que sei – “Você desenvolve grandes instintos… Mas a única forma de conseguir isso é obedecer à lei do processo e pagar o preço”.

Trechos retirados como referência do livro de John C. Maxwell sobre as leis da liderança.

O real valor de todas as coisas só será demonstrado quando tiver sido submetido a sucessivos processos de beneficiamento.

O ouro, por exemplo, não é achado em sua forma limpa, trabalhada e lapidada na natureza. Ele é encontrado em sua forma rudimentar, bruta.

Entretanto, apesar de não ser observado em seu resplendor inicialmente, seu valor é intrínseco. Se trabalhado, alcançará seu maior potencial, seu real valor.

A Bíblia Sagrada demonstra de forma clara que o crescimento e a maturidade espiritual estão nos planos de Deus para todos.

Processos de crescimento e aprimoramentos pessoal, ministerial e espiritual sempre foram utilizados por Deus, querendo o desenvolvimento daqueles que professam a fé Nele.

A seguir referências bíblicas que demonstram o exposto acima:

  • Deixar os rudimentos – (Hebreus 6.1): “Portanto, deixemos os ensinos elementares a respeito de Cristo e avancemos para a maturidade, sem lançar novamente o fundamento do arrependimento…”
  • Chegar à maturidade e atingir a medida da plenitude de Cristo – (Efésios 4.12-15): “…com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo. O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro. Antes cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”.
  • Graça e conhecimento de Cristo – (2 Pedro 3.18): “Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo…”
  • Em amor mutuamente – (1 Tessalonicenses 3.12): “E o Senhor vos aumente e faça crescer em caridade uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco”

O líder consciente de sua importante missão estará sempre disponível e aberto para novas descobertas e aprendizagens.

Sabe também que lidar com pessoas requer muita adequação e um intenso desejo de querer saber mais. Isto, certamente, lhe dará respaldo para ir além em seu ministério.

A educabilidade (processo conhecido pela busca incessante de novas descobertas e aprendizagens) deve estar sempre latente em seu coração.

Desenvolvimento do Líder: O líder e a imprescindível educabilidade

A educabilidade do lider

Há alguns perigos que rondam o líder em sua trajetória de vida. Entre estes perigos encontramos o do contentamento com o nível ou o status quo alcançado pelo líder.

Este contentamento funciona como um entendimento de se ter alcançado o topo do conhecimento de sua área.

Ou seja, o líder, perigosamente, entende que já tendo atingido níveis de excelência em sua missão de liderar e por ter alcançado respeitabilidade e influência de impactos altamente positivos, já não há muita coisa a aprender.

Desta forma, muitos líderes estacionam e ao invés de reciclar, agregar e aprimorar conhecimentos, deixam de ir além na geração de novas habilidades e aptidões e, inevitavelmente, “param no tempo”.

A luta contra a auto-satisfação deve se tornar uma bandeira para todo o líder que quer continuar operante e frutífero.

A sociedade moderna tem sido bastante exigente nesta questão de educabilidade.

Profissionais que não valorizam a educabilidade estão sendo preteridos por outros que não abrem mão de estarem constantemente em transformação.

Professores precisam revisar seus métodos de ensino e aprendizagem;

Músicos precisam se adequar às mudanças tecnológicas e às inovações;

Atletas precisam se reavaliar sempre a fim de manter e avançar em seus resultados;

Médicos precisam priorizam seus processos de educabilidade participando de seminários nacionais e internacionais com propósitos de aprimoramentos profissionais e trocas de experiências;

Profissionais dentro das fábricas, indústrias e segmentos variados de atividades são submetidos a períodos de reciclagens, que têm por finalidade o aperfeiçoamento de suas habilidades técnicas.

Em se tratando que o mundo está em movimento constante, estagnar não seria uma escolha muito sábia.

Cinco diretrizes que podem suscitar uma atitude educável

Segue cinco diretrizes que podem suscitar uma atitude educável, descritas no livro: As vinte e uma indispensáveis qualidades de um líder – educabilidade, do pastor John C. Maxwell da editora Mundo Cristão.

  • Cure sua doença do alvo – “Ironicamente, falta de educabilidade muitas vezes está enraizada na realização. Algumas pessoas erroneamente acreditam que, se elas podem alcançar determinada meta, não precisam mais crescer. Isso pode acontecer em qualquer situação: ao obter um diploma, uma posição cobiçada, uma recompensa pessoal ou ao atingir uma meta financeira”.

Entretanto, os líderes eficientes não se podem dar ao luxo de pensar dessa forma. No dia em que pararem de crescer, serão privados de seu potencial – e do potencial da organização…

  • Supere seu sucesso – “Outra ironia da educabilidade é que o sucesso muitas vezes a dificulta. Líderes sabem que aquilo que os levou à liderança não os manterá lá. Se você foi bem-sucedido no passado, tenha cuidado”.
  • Renuncie aos atalhos – “Se você deseja crescer em determinada área, descubra o que será realmente necessário, inclusive o preço, e então esteja pronto a pagá-lo”.
  • Barganhe seu orgulho – “Na educabilidade é necessário admitir que não sabemos tudo, e com isso pode parecer que somos ruim. Além do mais, se continuarmos a aprender, também deveremos continuar a cometer erros. Para ganhar crescimento, desista do orgulho”.
  • Nunca cometa duas vezes o mesmo erro – “…Como um líder educável, você cometerá erros. Esqueça-os, mas lembre-se sempre do que aprendeu com eles. Senão, acabará cometendo-os novamente”.

O líder precisa estar suscetível à mudança. Precisa estar atento ao perigoso sentimento de auto-suficiência, o que lhe proporcionará danos em sua carreira e ao desenvolvimento de relacionamentos com outras pessoas.

A arrogância, a altivez e o orgulho funcionarão como um bloqueador para o líder impedindo seu aprimoramento.

Estar suscetível à mudanças é manter acionada a tecla da perceptividade.

É estar atento à novos conhecimentos, descobertas e tecnologias que poderão potencializar, ainda mais, o conhecimento adquirido até o momento.

Este artigo sobre o desenvolvimento do líder faz parte da minha monografia sobre A Pedagogia da Liderança Cristã: O Processo De Formação, Desenvolvimento Ministerial E O Poder De Influência.

O post Desenvolvimento Do Líder: A Liderança E Seu Aprimoramento apareceu primeiro em Minha Atitude Vencedora.

domingo, 6 de janeiro de 2019

O Caráter Como Fundamento da Liderança

Ao contrário do que muitos pensam o fundamento da liderança não são os dons naturais ou espirituais, ministérios ou aptidões e habilidades carismáticas. O fundamento da liderança é o caráter.

Sem ele é impossível a sobrevivência da liderança. Sem caráter não há credibilidade e sem credibilidade não há liderança.

Desta forma, objetivamos dar a dimensão e a profundidade necessárias à questão do caráter, pois é aqui que muitos líderes se perdem levando a naufragar com ele toda uma equipe que, provavelmente, tivesse uma plano totalmente diferente.

O pastor Rick Warren, da igreja Saddleback da Califórnia, nos Estados Unidos comenta no mesmo livro:

“O fundamento da liderança não é o carisma pessoal; é o caráter. O carisma não tem nada a ver com o que torna um líder eficaz. A liderança não tem a ver com uma voz de veludo. O que você precisa, na verdade, é de caráter e credibilidade. A liderança é influência, e sem credibilidade sua influência não irá muito longe. Talvez as pessoas o sigam por um tempo, mas não demorará para que percebam que você está num caminho que não leva a lugar nenhum”.

Líderes que possuem credibilidade em função de um caráter refinado, reafirmam seu poder de influência através das pessoas que os seguem.

Os líderes mais conhecidos da história tornaram evidente esta qualidade em suas vidas, atraindo para si pessoas, que se envolveram de maneira integral em seus sonhos, potencializando-os e tornando-os reais.

O Caráter Como Fundamento da Liderança: A credibilidade da liderança

A credibilidade da liderança

O doutor Martin Luther King Jr. é um dos exemplos que devem ser ressaltados, pois toda a sua missão de vida, assim como a credibilidade que conseguiu frente a comunidade de sua época é resultado de um caráter irrefutável.

Esse grande líder nasceu em 15 de janeiro de 1929, em Atlanta, Geórgia, Estados Unidos da América, foi ordenado pastor batista aos dezoito anos de idade.

Estudou no Morehouse College e no Seminário Teológico de Crozer, concluindo sua pós-graduação na universidade de Boston.

Em 1953, casou-se com Coretta Scott e neste mesmo âmbito escolar entrou em contato com as obras de outro grande líder: Mohandas Karamchand Ghandi (Mahatma Ghandi), cujas idéias tornaram-se sua bandeira filosófica sobre o protesto não violento contra a segregação racial norte-americana.

Em 1955, o doutor Luther King, coordenou um boicote aos ônibus de Montgomery, em função do ocorrido com Rosa Parks: uma mulher negra que havia se recusado a ceder o lugar no ônibus para uma mulher branca.

O protesto durou cerca de 381 dias, terminando com um mandato da Suprema Corte proibindo qualquer transporte público segregador.

Esta iniciativa de Martin seu trabalho reconhecido pela forte e transformadora liderança que exercera sobre a sociedade de seu tempo: o prêmio Nobel da Paz.

“Se você não está pronto a morrer por alguma coisa, você não está pronto para viver” Martin Luther King Jr.

A mobilização de pessoas por um líder depende essencialmente de sua integridade. Se não há caráter, as pessoas notarão e, então, a mobilização se findará.

Se não há caráter, não haverá mobilização pela construção de um ideal.

Uma liderança como a que exerceu Madre Teresa deve ser estabelecida como parâmetro de credibilidade por um ideal comum.

Albanesa de nascimento (1910-1997) Agnes Gonxha Bojaxhiu desenvolveu trabalhos marcados pelo amor ao próximo.

Sua liderança inquestionável, promove outro aspecto importante do relacionamento entre pessoas – servir.

Filha de prósperos comerciantes albaneses, envolveu-se com os menos favorecidos na índia, ficando conhecida como a “santa dos desamparados”.

Em 1949, num toque visionário, funda a Ordem das Missionárias da Caridade, com filias em 111 países por todo mundo, inclusive no Brasil.

Em 1979, recebeu o prêmio Nobel da Paz por seus trabalhados tão bem liderados e seu legado inquestionável.

“Se houvesse pobres na lua, iríamos até lá. O que conta não é o que fazemos, mas o amor que colocamos no que fazemos!” Madre Teresa de Calcutá

O maior treinador de líderes da atualidade John C. Maxwell, fala sobre o TESTE DE ACIDEZ DA CREDIBILIDADE:

“Quanto mais credibilidade você tem, mais as pessoas depositam confiança em você, permitindo, portanto, que você tenha o privilégio de influenciar-lhes a vida. Quanto menos credibilidade você tem, menos as pessoas depositam confiança em você, e mais rápido você perde sua posição de influência”.

A imagem da liderança cristã

A imagem da liderança cristã

O caráter não é fruto somente das experiências que vivemos ou de treinamentos aos quais nos submetemos.

Para a liderança cristã, outro fator é de vital importância para seu embasamento e fortalecimento que é a questão espiritual.

Seguindo o princípio de que toda imagem tem por objetivo transmitir uma mensagem, torna-se importante entender o princípio de tudo, isto é, a criação do homem por Deus e sua vocação natural para liderança.

Sim, o homem foi criado para liderar; estabelecer relacionamentos e viver harmoniosamente em sociedade.

Vejamos o relato bíblico:

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.” (Gênesis 1.26-28)

Ser criado à imagem e semelhança de Deus é, também, receber a marca de Seu caráter.

Assim foi que homem se tornou capaz de exercer o que foi dito pelo próprio criador: “domine”.

Como imagem de Deus a mensagem que deveria e deve ser passada, transmitida é a mensagem da integridade no serviço eficaz da liderança.

Esta mensagem foi gravemente danificada por ocasião do pecado original dos primeiros seres humanos.

Entretanto, pelo fato de Cristo ter se tornado homem e habitar entre nós, cheio de glória e majestade, e ter oferecido a sua vida como sacrifício perfeito é que esta “imagem” volta novamente a transmitir o sentido original de sua mensagem: o caráter de Deus!

Caráter transformado pelo Espírito

Caráter transformado pelo Espírito

É o Espírito Santo quem restaura esta imagem antes danificada. Por ocasião do Novo Nascimento o Espírito de Cristo têm a liberdade de agir no coração do homem e desenvolve o fenômeno sobrenatural conhecido como Fruto do Espírito, registrado em Gálatas 5.22,23.

Joyce Meyer, no mesmo livro, revela-nos o motivo mais valioso da vinda do Espírito Santo, tornando o homem sua morada espiritual:

“Deus vai continuar a obra em cada de nós até que cheguemos a agir como Jesus agiria em cada situação da vida; até que manifestemos o mesmo tipo de fruto do Espírito que Ele manifestou”.

A geração do Fruto do Espírito é de fato um processo espiritual cujo alvo final é a reestruturação do caráter de modo divino.

A partir deste ponto analisaremos o Fruto do Espírito, através de seus termos originais em grego, interligando-os diretamente ao caráter humano:

  • Ágape (amor, caridade) – O interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca
  • Chara (gozo, alegria) – Sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na promessa de Deus
  • Eirene (Paz) – A quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial
  • Makrothumia (longanimidade, resignação) – Perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero
  • Chrestotes (Benignidade) – Não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor
  • Agathosune (Bondade) – Zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade ou na repreensão e na correção do mal
  • Pistis (Fé, fidelidade) – Lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade
  • Prautes (Mansidão) – Moderação associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se por equidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso
  • Egkrateia (Temperança, domínio próprio) – O controle e o domínio sobre nossos próprios desejos e paixões

O Fruto do Espírito têm haver com nosso relacionamento com Deus e com os homens.

Através deste mover sobrenatural do Espírito Santo, somos transformados cuidadosamente de modo a sermos identificados com o próprio Filho de Deus, o Senhor Jesus Cristo.

E segundo o princípio de que toda a imagem tem o objetivo de transmitir uma mensagem, e se verdadeiramente somos regenerados em nossas atitudes e maneiras de relacionamentos com Deus e o próximo, então a mensagem que deve ser refletida a partir de nossas vidas é a mensagem do ser humano transformado a tal ponto de se assemelhar com o maior de todos os líderes – Jesus Cristo.

A Bíblia reafirma isto:

“Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Romanos 8.29)

Assim o Espírito Santo delega ao cristão o poder e a autoridade de viver e de testemunhar conforme o caráter do próprio Deus.

Portanto, a base da liderança cristã não são os dons espirituais, muito embora sejam eles imprescindíveis para a eficácia da missão da igreja que é a de ganhar as nações para Cristo.

Como também não são os ministérios, que se justificam pelo serviço prestado à obra de Deus.

Mas, o caráter irrepreensível e santo é o que vai consubstanciar a desenvoltura do povo de Deus no meio de uma geração carente de integridade e honestidade.

“…para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo”. (Filipenses 2.15)

A geração de líderes nas igrejas evangélicas

A geração de líderes na igreja evangélica

As igrejas evangélicas em todo mundo deveriam ser ícones na formação de liderança de excelência, visto que possuímos as maiores ferramentas para sermos reconhecidos como tal.

As igrejas evangélicas deveriam ser exemplos de altíssimo nível no tocante à liderança, simplesmente pelo fato de deter o conhecimento bíblico genuíno, possuir grandes líderes de organizações de serviços voluntários, pois é o que mais exige influência e autoridade pelo fato de não contratar pessoas, pagar salários e de prometer promoções, e, de ser Jesus, o maior líder de todos os tempos, o Senhor da igreja.

O discipulado deveria ser o ponto de partida para a descoberta de líderes e para as primeiras implementações de ações e medidas, visando descobri-los no meio de um número maior de pessoas, a fim de prepará-los para um desenvolvimento ministerial.

Todavia, não é assim que acontece.

Numa visão global observamos as igrejas sem um programa ou projeto adequado para desenvolvimento e aprimoramento das potencialidades desses vocacionados.

Em função desta gravíssima deficiência os problemas para descoberta de líderes na igreja têm se tornado cada vez mais obscuros.

Soma-se a isto a falta de pessoas preparadas técnica e espiritualmente para servir-lhes de parâmetros, ou seja, pessoas preparadas academicamente e com caráter irrepreensível de maneira a serem copiadas ou miradas como exemplos de vida.

Contudo, destacam-se atualmente trabalhos isolados de algumas igrejas objetivando dar tratamentos diferenciados à questão em análise, como por exemplo:

Igrejas e Ministérios que possuem projetos, como escolas e trabalhos práticos para identificar e desenvolver líderes para este tempo e geração.

O caráter como certificador da liderança

Todavia, há uma carência muito acentuada nesta área. Na maioria das vezes líderes são escolhidos nas igrejas através de critérios falhos e não condizentes para uma missão tão nobre que é a de liderar pessoas, como por exemplo: laço parentesco; tempo do cristão de igreja; alguém com manifestações espirituais dentro da congregação; entre outros.

Entretanto, o melhor “conteúdo programático” para um curso de liderança é encontrado nas páginas da Bíblia, quando Cristo durante três anos de seu ministério confronta e concede nova estruturação de caráter àqueles homens que dariam prosseguimento ao Seu ministério.

Muitos líderes de igrejas têm fracassado nesta questão por estabelecer critérios que não são adequados para a escolha e efetivação de outros líderes.

Geralmente, o entendimento e a visão estão voltados mais para comportamentos espiritualizados dentro da comunidade cristã – aqueles que são tratados como dons e manifestações espirituais.

Contudo, o comportamento extra-igreja e o relacionamento fora das quatro paredes de uma congregação talvez falem mais alto, pois é de se esperar que alguém tenha um comportamento saudável dentro de sua área de atuação espiritual.

Porém, a questão do caráter atravessa estes limites e, quase sempre, traduzem posturas e comportamentos que surpreendem!

A Bíblia Sagrada estabelece além de outros critérios o do relacionamento fora da igreja como prova de autenticidade de caráter para aquele que estará sendo levantado como líder:

“O pastor não deve ser um cristão novato, pois poderia ficar orgulhoso de ter sido escolhido tão depressa, e o orgulho vem antes duma queda (a queda de Satanás é um exemplo). De igual modo ele deve ser bem conceituado entre as pessoas de fora da igreja, aqueles que não são cristãos, a fim de que Satanás não o enlace com muitas acusações e o deixe sem liberdade para guiar seu rebanho”. (1 Timóteo 3.6,7)

Aqui o comentário bíblico atualizado ressalta a chamada pastoral, mas o estender desse conceito não seria exagero para o estabelecimento de líderes nas mais diversas posições dentro da igreja de Cristo.

Este foi o segundo trecho da minha monografia sobre A Pedagogia da Liderança Cristã: O Processo De Formação, Desenvolvimento Ministerial E O Poder De Influência.

O post O Caráter Como Fundamento da Liderança apareceu primeiro em Minha Atitude Vencedora.